"Eu não sei se ela sabe o que fez
quando fez o meu peito cantar outra vez"
(Chico Buarque)
Vou arrancar do peito as horas mortas
Onde dormem minhas estrelas esquecidas
Pedaços de tempo descontados da história
Faltava teu riso para clarear a noite e o dia.
O coração não entendeu tanta demora...
Pareceu até cegueira, quem sabe, covardia
Essa ausência que apagava a aurora
Esquecia a festa e calava tua cantoria.
O destino perdia o acaso em cada esquina
- canto desencantado da vida -
Eu não inspirei teus sambas de amor
Nem tu, os versos da minha alegria...
O presente, porém, é corda de trovador
Onde a realidade, de sonho, se fantasia
Do que é passado nenhum acorde restou
Porque tua mão agora encontrou a minha.
- Nada do que não aconteceu importa
A felicidade é trama de linha grossa
E não podemos fugir da poesia -
(Jacob do Bandolim - Entre mil... você!!!)
(Arte: O Violinista Azul - Chagall)
[de palavra em palavra, melodia
ResponderExcluirsuave construção da melodia, dia]
um imenso abraço,
Leonardo B.
A felicidade é trama de linha grossa
ResponderExcluirE não podemos fugir da poesia
Que maravilha isso!
Beijos,
Versos de fino lirismo.
ResponderExcluirO lance é seguir em frente fugindo ou não da poesia.
Beijos da Esquina da América, my poet.
e quando se clareiam a noite e o dia
ResponderExcluira poesia nos arranca a alma
ou de dia ou de noite
ou naquelas horas
sem tempo
...
Beijo carinhoso.
será que vai dar em samba?
ResponderExcluirbeijos pra mina do maranhão...
Adriana,
ResponderExcluirlinda tua poesia!
NÑão se é poeta impunemente, adriana.
ResponderExcluirabração do
R.
poesia precisa! saudades daqui.
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