"É inútil que durma.
Corre no sonho, no deserto, num porão.
O rio me arrebata e sou esse rio.
De matéria perecível fui feito, de misterioso tempo.
Talvez o manancial esteja em mim.
Talvez de minha sombra,
fatais e ilusórios, surjam os dias."
(Borges)
E eu rio... Largo, profundo, perene...
Sem margens, agora, se-guia silente
Meu ansioso querer de uma noite, falo.
Nu(vens) possuindo a insone madrugada
E me abraça, noturno: És-(a)quecimento...
Dissipando a tristeza que foice, talho (a)talho,
Em que sou-fria à(paga)do contentamento.
A(cor)da correnteza, então, em novo leito,
Alegre(ia) clara-e-ando na lembrança tua
E-num-dar de sonhos contra a solidão és-cura
Sou só-riso quando ao pensar em ti, me deito.
Belíssimo! Perfeito! Destaco algumas notas que me tocaram mais fundo nas fibras da alma pela beleza ímpar:
ResponderExcluirMeu ansioso querer de uma noite, falo nu(vens)
a tristeza que foice, talho (a)talho
Em que sou-fria à(paga)do contentamento
contra a solidão és-cura
Desejos incontidos à espera de sa-cio...
Lindo demais, Pólen!
ResponderExcluirEncantou-me este seu "Quando rio", bem como o seu blog como um todo!
Virei sempre: sigo-te...
Grande abraço!!!
Desejosos estamos...
ResponderExcluirUm grande beijo, Chico!!!
P.S.:Obrigada pelos comentários sempre tão atenciosos e ternos ;)
Olá,Zélia...
ResponderExcluirSeja muito bem-vinda por estas bandas!!! Encantada estou eu com tua visita. A(guardar)ei-te com carinho.
Um beijo!