(Pelos vícios despertados por Vinícius)
Jogue-se de um alto prédio e curta a paisagem...
Fracione o juízo em migalhas e dê aos pombos da praça,
Arranque seu coração e faça um colar pra ela...
Converta-se no absurdo escancarado de beijar a taça
Que transborda sonetos de Moraes e lhe toca os lábios
Beba do "Amor Total" às juras incontidas da "Fidelidade"
Mas não a deixe ir embora ao fechar as janelas...
Pois mesmo que a poesia cante "cada vão momento"
Que do riso dela se "encant(e) mais (t)eu pensamento"
E colha os versos que lhe florescem entre as pernas.
E se ainda assim, persistir a indecisão tangente...
Que vacila ao encontro de uma certeza evidente,
Remova dos teus olhos a hesitação que o peito fere
E viva o desmedido zelo, o pavor da paixão que ferve.
Nossa!!! Belíssimo! E prenhe de referências que me são bem recentes...
ResponderExcluirab[surdos] os 'sãos'
Que não se jogam
Almar
Fuçando inda lá:
Não se dá ré
Luz de proa
Que ré seio
Se há colho
A ida é boa
:D
Guria... Teu soneto é tão bom quanto os do Vinícius... Ao lê-lo me deu uma saudade de ler o poetinha que a tempos não leio, mas, alegro-me com a doce presença dessa poetiza tri-bacana que por hora tenho a oportunidade de conhecer e apreciar!
ResponderExcluirUm abraço pra ti!
Chico,
ResponderExcluir"ab[surdos] os 'sãos'
Que não se jogam
Almar"
Obrigada pelo carinho e pelo estro...
Um beijo!
Nossa, Léo!!!! "tão bom quanto os do Vinícius..." Fiquei sem saber o que dizer!!!
ResponderExcluirValeu mesmo.
A poesia de Vinícius é de uma paixão desmedida e me afeta com igual desmesura.
Muito prazer e seja bem vindo!!!
Outro abraço pra ti!
Re-lei-tua... :D mais se lê, mais belo nos parece... sentindo falta de novidades por cá... ;)
ResponderExcluirPólen, que maravilha ler essa poesia agora... Meu sábado, outrora insosso, experimenta uma atmosfera radiante, renovadora.
ResponderExcluirLindo soneto! :)
Oi, Chico...
ResponderExcluirÉ que vivo mais de-lírios... Estou me inspirando e deliciando nos versos de lá.
Um beijo!
Olá, El Bailaor!!!
ResponderExcluirQue as radiações poéticas da cá pra lá e de lá pra cá nos renovem sempre...
Beijos..