Drummond
Em longas distâncias, os tropeços são a quatro pés
A estrada é um quadro de luz derramada nos olhos
Mas existem batentes escondidos entre as palavras...
Colei o mapa das sombras sob minhas pálpebras
Como um segredo soprado pelas frestas desta janela.
Às vezes, o corpo não comunga dos desvarios da alma
Apenas se enfeita com sonhos que irrigam jardins
De flores-pontes para a travessia do mar.
(Todo amor contido em garrafas e manuscritos
quer de Atlântico se embriagar)
(Tenho sede - Composição: Dominguinhos/Anastácia)
(Foto: Adriana Araújo - Vista para o mar do Forte dos Reis Magos/Natal-RN)
a janela da tua escrita é imensa e maior ainda o coração que dela se avista. de tropeço em tropeço, haja a certeza de que tudo o que cai se reergue. até os sonhos de argila e os pés de cera...
ResponderExcluirum beijinho, queridíssima amiga!
Jorginho, meu tão querido...
ResponderExcluirTenho tentado me debruçar com calma e ternura nesta janela, para nela me deixar descansar enquanto imagino ouvir segredos tão bonitos quanto tudo que dela avisto. Tropeçando ou se reerguendo, melhor que seja a quatro pés (assim podemos conversar).
Beijinhos banhados de mar.
Poema de observar da janela, escancarada para a vida aberta. Lindo!
ResponderExcluirBeijo.
atravessei ofegante sua poesia de perder o ar! seguindo...
ResponderExcluirLarinha, chérie...
ResponderExcluirE tudo que teus lindos olhos miram, tem aí a beleza de existir.
Obrigada, minha querida!!!
Beijos cheios de vida!!!
Que maravilha nos encontrarmos nesta travessia, Cynthia!!!
ResponderExcluirO pólen lhe dá muitas boas vindas!!!
Beijos...
esse poema é oceânico!
ResponderExcluirlindo, lindo, lindo de viver...
beijo, minha pólen de flor formosa!
observaçãozinha: eu amo você.
Cris.linda...
ResponderExcluirJe t'aime d'amour, minha fada das palavras!!!
Beijos cheios de vida e bem azuis como o mar...
Que poema lindo. Parece uma descrição simples e pobre mais é a impressão mais forte que tive dele. Gostei do duplo sentido das sombras também. Ótimo sábado para você!
ResponderExcluirmoça raioativa, seja bem-vindíssima aos meus blogs!! Parece q vc conhece minha terrinha, quem sabe a gente se encontra por la.. ah, como é teu nome?
ResponderExcluirBom fim de semana procê!
Muito lindo, amiga Pólen!
ResponderExcluirO texto, maravilhoso...
A música, complemento perfeito.
Adorei!
Forte abraço, querida!
cruzo a blogosfera, em perspectiva, apenas para te saudar, querida pólen-flor!
ResponderExcluirum beijinho com ternura imensa!
Minha querida poetisa, que maravilha é poder te ler! Aprendo muito contigo e sinto-me tão honrada em poder entrar aqui e dizer: estou entre os amigos dela! :)
ResponderExcluirTe admiro de montão!
Vc é incrível não apenas com as palavras, mas pela forma como sente o mundo através de cada poro do seu corpo.
Amei isso:
"Às vezes, o corpo não comunga dos desvarios da alma
Apenas se enfeita com sonhos que irrigam jardins
De flores-pontes para a travessia do mar."
Magnífico!
Beijinho, Flor! :)
De minha janela vislumbrei teu lindo lugar, e encantei-me com ele, a vontade é de passar aqui sempre, por isso sigo-te!
ResponderExcluir↓
ResponderExcluirBela perspectiva!
Gostei daqui... voltarei!
♫ Sabe lá
o que é morrer de sede
em frente ao mar...♪
be:)os
Obrigado pela visita no 6vqcoisa,
vá lá no http://po--etica.blogspot.com
Tonho
↓
ResponderExcluirOps!
Correção:
Obrigado pela visita no po--etica,
vá no http://6vqcoisa.blogspot.com
Ah! ah! ah! ah!
Tonho
:)
ResponderExcluirMuito bom, Pólen querida!
ResponderExcluir(Quero todas essas garrafas e manuscritos,
para beber o Atlântico inteiro e, enfim, poder pedir:
- Garçom... me vê um traçado de Pacífico com Índico e a conta!)
Beijos
Mas porque raio vejo em tudo
ResponderExcluirA musica sempre presente
Porque umas vezes me faz triste
Outras me deixa contente?
E fui cantador de prosas sem rima
E fui tenor de palavras sem sentido
Cantei invenções e perdidos sonhos
E nisto não fui um cantador contido
Cantei-te a vida que vivi
As coisas que me fazem sofrer
Neste palco ninguém morre
No aplauso julguei esquecer...
Doce beijo
"que mais recear?", querida pólen?
ResponderExcluiré sempre assim. quando me visitas, detenho-me invariavelmente sobre o que deixas suspenso ao redor das palavras, seja em perguntas sem resposta, seja em respostas que dispensam as perguntas. há sempre tanto mais a sobejar do que a minguar no teu dizer... essa é, para mim, a chave daqueles que se fazem especiais.
um beijinho com saudade de te ler!
Muito obrigada, Fred!!! Acredito também que as impressões mais honestas não carecem de tantas palavras.
ResponderExcluirUm beijo, querido!
Conheço, mas não pessoalmente, Cynthia. Contudo, vou remediar isso em breve.
ResponderExcluirUm beijo,
Adriana.
Zelia, linda...
ResponderExcluirÉ você chegar aqui e eu ficar muito feliz.
Obrigada pelo carinho!!!
Beijinhos...
Saudação até hoje sentida, Jorginho.
ResponderExcluirQue bom eu poder cruzar a blogosfera e o Atlântico com um leve teclar...
Beijinhos
Que posso eu dizer depois de tanto carinho, minha afinadora dos silêncios mais lindos?
ResponderExcluirTua presença aqui é sempre encanto e alegria. Obrigada mesmo por vir!!!
Beijos com muito pólen...
Que prazer receber-te neste cantinho, Janaina!
ResponderExcluirSeja muito bem vinda!!!
Beijo grande.
Tonho, pense numa pessoa feliz por tê-lo aqui... Eu!!!
ResponderExcluirSou tua fã, viu!!! Seja muito bem vindo e volte mesmo.
Beijinhos...
Um beijo com muita energia positiva pra ti, Natural!!!
ResponderExcluirObrigada por vir!!!
Beijos...
Eita, Tuca... Estou com saudades, viu!!!
ResponderExcluirAdorei o "traçado de Pacífico com Índico"!!!
Beijos e cheiros, querido!!!
"E nisto não fui um cantador contido"
ResponderExcluirE como me conter depois de te ler?
Lindo demais, Profeta!!!
Beijos...
Sabes, Jorginho... Eu queria ter dedos capazes de escrever as palavras que necessito. Mas eu queria mesmo era saber o que seria respondido se eu ousasse perguntar...
ResponderExcluirMais beijinhos, querido.
Minha querida, independete de sua crença, quero te desejar um Natal de umita paz e muita luz.
ResponderExcluirAdoro vc, viu! Beijos :)
Dá pra ser feliz mesmo sem achar Atlântida
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