(Ao som de Das dores de Oratório na voz de Zeca Baleiro)
Entre curvas sonâmbulas
Os pés descalços dançam.
Buscam abrigos,
Procuram descanso
Da distância que nos uniu.
Inalterada é a medida,
(mesmo que de atalho se travista)
Prende o querer à agonia...
Perdida = Esperar ou partir?
Bastaria uma rua aos meus passos
Tua cidade são becos fechados
(Vida vagarosa = Improviso de retalhos)
Nas costelas, esquinas, jazem
Errantes cantos de sanidade
Teus silêncios, cócegas nos intervalos.
Antes, disto do que seja verdade...
Sou colo em que deitas o pavor
Companhia aos pedaços, covarde,
Do amor que se sabe metade.
Os pés descalços dançam.
Buscam abrigos,
Procuram descanso
Da distância que nos uniu.
Inalterada é a medida,
(mesmo que de atalho se travista)
Prende o querer à agonia...
Perdida = Esperar ou partir?
Bastaria uma rua aos meus passos
Tua cidade são becos fechados
(Vida vagarosa = Improviso de retalhos)
Nas costelas, esquinas, jazem
Errantes cantos de sanidade
Teus silêncios, cócegas nos intervalos.
Antes, disto do que seja verdade...
Sou colo em que deitas o pavor
Companhia aos pedaços, covarde,
Do amor que se sabe metade.
PRIMEIRAS DIGITAIS: Distoante eu diria porque foge ao mote dos anteriores, mas não menos belo... anda e o quanto antes e não espera, que de esperar só na rima e no dito popular se acha...
ResponderExcluirBjs mil, Dri! ;)
"anda e o quanto antes e não espera"
ResponderExcluirEi, Chico...
Como diria também o outro Chico naquela música:
"Quem espera nunca alcança"!
Beijos disto e daquilo, querido!!!!
DEGUSTANDO: O que distoa [como extremos] se encontra nos meios, e sempre... se o meio não propicia, faz-se meios... algumas diz[t].ânsias unem ao passo que proximidades há que separem... sentenças categórias se abrigam no perigo... da curva sonambúlica que distoa...
ResponderExcluirDiz.[to].ânsias soa melhor... :D
ResponderExcluir"Bastaria uma rua aos meus passos" e quantas vezes isso nos falta ao coração e não tão somente aos passos..um lugar para irmos
ResponderExcluirvejo a rua, pressinto rostos, toco luzes e sombras. mas aquela névoa de melancolia que veste a tela não sai das paredes... e a solidão passa a ser o único autor.
ResponderExcluirum beijo!
"Sou colo em que deitas o pavor
ResponderExcluirCompanhia aos pedaços, covarde,
Do amor que se sabe metade."
Acertou-me em cheio uma onda de permissivismo amoroso, tomei caixote (como diz a gíria carioca) e acabei aprisionado, mas é uma prisão repleta de belezas artísticas, como seus versos .disto.antes.
Bjs!! :)
Linda imagem..
ResponderExcluirbjs
Insana
Diz(t).ânsias são extensões férteis para os meios, embora nem sempre frutifiquem em doces fins, Chico.
ResponderExcluirTens razão, Ediney. E, às vezes, o desejo de seguir, de ir em frente, sair do lugar, é tanto que as peredes parecem estar em todo lugar...
ResponderExcluirSeja muito bem vindo!!!
beijos...
Sendo assim, Jorge, acho que o que resta é "gastar" o que dita essa solidão para que a névoa da melancolia possa se dissipar.
ResponderExcluirVamos nós, então...
Beijinhos pra ti!!!
Vou até tomar emprestada uma frase do blog do Carpinejar, El Bailaor...
ResponderExcluir"Liberdade na vida é ter uma amor para se prender"
Realmente, há "prisões" cuja beleza vale a pena.
Beijos, querido!!!
Linda tua presença aqui, querida Insana!!!
ResponderExcluirBeijos!!!
Olá, como vc chama?
ResponderExcluirObrigada pela visita no meu Olho Roxo.
Gostei bastante desse.
Achei delicadas suas palavras, suas imagens são precisas, e sua poesia soa muito mais convincente, doída e visceral (como disse) que meus poemas talhados, fotografados.
Preciso explorar mais seu blog. Raro encontrar coisas realmente interessantes. Beijos!