eu como nuvens para flutuar...
Tenho um pedaço de alma inquieta e teus versos me atravessam em mãos híbridas/Há partes esvaindo-se em fervuras, por vezes misturam-se formando um abstrato de mim mesma/Há as que se aquecem com o que escreves, enxergam azul, cheiram alfazemas/Outras se melancolizam/Minha boca tingida de vermelho desvenda mistérios físicos que nunca possuí/Imagino o gosto e os odores para, enfim, saciar-me com tua poesia. É uma guerra jejuar do que li/ Rasgo frases, teias, verbos na tentativa de absorver as bifurcações que revelas e montar caminhos de silêncios gritantes em vistas alheias/ Imagino o que regou aquela terra de onde brotaram as flores que não queriam/Como o zodíaco interfere.../Que tempo é esse em que te perdes.../Livros não são tetos para tempestades/Doses de realidade opaca fazem chover em meus sonhos e surge um lindo arco-íris em (con)fusão com a luz de um sorriso roubado num quintal de fantasias/Tenho uma "urgência de carne"... Um cio de barba, de corpo rabiscado/Inconstantes ais.../Gata alterada de miado abafado que roça na sombra de onde estás.
(Para os nômades da cidade da lama e do caos)
Intenso, pungente, mágico, cadência célere de uma metrajeta, que se a arte faz parte, (p)arte-ido não se vai inteiro, leva-se um pedaço, outro fica aqui... Belo!!!
ResponderExcluirPólen, que intensidade!
ResponderExcluirPara degustar como um bom vinho rascante, ácido e doce...
Gostei muito! :)
Abraços!
Eita, Chico...
ResponderExcluir"(p)arte-ido não se vai inteiro, leva-se um pedaço, outro fica aqui..."
E fica mesmo!!!!
Obrigada!
Um beijo!
Olá, El Bailaor...
ResponderExcluirQue bom que gostou!!!!
Fico feliz que mereça um vinho... Então,degustemos!
Um beijo!