Para o Guardião de Minhas Quimeras
- Olhe as ruas.
Nelas, há cores e sombras mais profundas.
"É entretanto referindo-se a cavalos que Werther alude à nobreza que marca todo suicídio: 'Fala-se e uma nobre raça de cavalos que, quando se sentem terrivelmente acalorados, esfalfados, têm o instinto de eles próprios se abrirem uma veia, com uma dentada, para respirar mais livremente. É o que acontece muitas vezes comigo: gostaria de me abrir uma veia, para me assegurar a liberdade eterna'"
(Fragmentos de um discurso amoroso - Roland Barthes)
Nosso estranho amor - Caetano Veloso
Arte: Klimt - The Blood of Fish
na imensidão não há calma
ResponderExcluirmas é bom vez por outra
uma veia mordida
...
Beijo carinhoso.
liberdade eterna... será possível?
ResponderExcluirO sonho da liberdade eternaaa!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAcabamos por nos aprisionarmos em nossos próprios pensamentos e sentimentos.....
Amei o vídeo também...
Apenas isso?
ResponderExcluirQuanta modéstia.
Minhas veias abertas absorveram tudo e esse tudo já entrou na corrente sanguínea.
Agora é tarde.
Que faço eu?
Cavalgo no mar?
Nado na areia?
Ando nas nuvens?
Beijos e felicidades, meu anjo.
"o que fundou a democracia
ResponderExcluircravada nas mãos
fundou-se na pólvora
e é pólen o que nos anunciará
numa nova terra melhor"
in "ode da liberdade I", de ana salomé
ninguém aprende de memória
os nomes que se despenham fora das veias
[até porque não sai no jornal].
e o anonimato estende-me as mãos
que rebolam sobre o papel,
numa carícia de tinta:
a minha liberdade precisa do meu poema.
beijinho, pólen!
Aqui em frente, na Lagoa Rodrigo de Freitas, há um suicídio coletivo de peixes a cada outono, Pólen. Este ano tá demorando a começar. Já desconfio que meus amigos robalos, tainhas, savelhas e piabas andam desencantados com a morte...
ResponderExcluirBeijos
P.S.: Segue e-mail com proposta não muito indecente...
Oi
ResponderExcluirQue lindo o teu eu todo retorcido.
Abraço.
Minha querida, chegar aqui e encontrar Barthes... ai ai... isso é o que eu chamo de "orgasmo literário"!
ResponderExcluirMe senti eternamente livre para múltiplas reflexões acerca deste fragmento que vc tão gentilmente nos presenteou.
Maravilhoso!
Beijo grande... saudades de vc!
Apenas isso... O isso não é o 'pouco', e o apenas não é 'só'... Tudo e nada se mesclam entre o sentir e o desejo de não sentir, de não poder sentir, até de não querer sentir... Mas, é isso...ou apenas isso... ter a liberdade de escolha do 'apenas' ou do 'isso', mas poder simplesmente ser livre para escolher... Acho q Clarice nos oferta mais uma iguaria p esse banquete nos ofertado por vc:
ResponderExcluir"Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende."
[Clarice Lispector]
abelha ao polen radioativo>>>SUPERMEL!!!
ResponderExcluirbeijos abelhudos.