I
Sinto que ainda não terminei de me derramar...
Quando Tejo, provoco manchas nas paredes
E alimento o fungo dos lençois.
II (Como diria Borges...)
"Olhar o rio feito de tempo e água"
Esquecer que é de água e calor que se evaporam nuvens
E que com uma saudade louca água e vento se abraçam tempestade.
Fecho as janelas para que não entre a água do mundo...
Também não entra mais nada.
Des-aguar por vezes é desertificar [ao menos fazer seco, menos úmido] :D é pôr os pés firmes no chão, deixando a água que passou a tudo levar... ;)
ResponderExcluirSe rio
ResponderExcluirQue leve.
Obrigada, poeta!!!!!
Pólen, adorei a singeleza marcante de suas palavras (sempre me afeiçoou mais o simples, onde os sentimentos se apresentam mais puros, que a complexidade), ainda mais acompanhada de Borges, um de meus autores favoritos.
ResponderExcluirSem dúvida ligou-me sua radioatividade... E voltarei mais vezes!!
Abraços!!
Obrigada, El Bailaor!!!!
ResponderExcluirBorges é incrível mesmo.
Um abraço!!!!