Guardarei meus sonetos sob véu opaco
Para que renovem seu hálito etéreo
E cantem a boa sorte dos meus olhos
Ao verem Eurídice retornar dos infernos.
*
Que meu silêncio travestido em cegueira
Encerre o tremor de meus dedos e traços
Borrando os contornos dessa vil fraqueza
Vício ferino que dos lábios quer um trago.
*
Pois se a escolha de te esquecer me foi negada
Deixarei que se percam em todas as palavras
O sentir amarelado que habita a folha morta.
*
E na noite finda, rasgando a paisagem escura
Quero um amor grafado com o primeiro riso
Na manhã-menina que simplesmente acorda.
***
É o primeiro mesmo? Belíssimo!!! Pluralidade de imagens se sucedem...
ResponderExcluirReverberou fundo aqui:
O sentir amarelado que habita a folha morta.
Quero um amor grafado com o primeiro riso
Na manhã-menina que simplesmente acorda.
;)
Bjo, menina!
:D
É sim, rsrrs... Pelo menos o primeiro "sério" ;), com uma intenção específica e uma expectativa... Que bom que tu gostaste.
ResponderExcluirUm beijo.
Gostei?! Adorei!!!
ResponderExcluirBeijão, menina! E obrigado por polinizar por lá também... ;)