"A linguagem é uma pele..." (Barthes)
Sinto o gosto cítrico do que escreves
e gozo quando a poesia penetra na carne.
Tua... Que delirante in(corpo)ro minha.
Há uma espécie de transmutação das palavras
em boca, mãos... Tudo.
E vou seguindo clandestinamente
metamorfoseando-me toda em olhos
para absor(ver) o que te metaforiza.
Entrego-me a uma versofagia louca
para poeticamente te descobrir roçando em mim.
Waw!!! Genial!!! Visceralmente contemporâneo... Mais que palpável, táctil - de se sentir com as polpas dos dedos, com a língua e o corpo inteiro e também com a alma...
ResponderExcluir[Sem ti] aqui:
Carne tua que [...] in(corpo)ro minha
metamorfoseando-me toda em olhos
...o que te metaforiza
...versofagia louca
P.S.: arte em altíssimo nível!!!
ResponderExcluirValeu mesmo, Francisco!!!!
ResponderExcluirUm beijo.
Moça, virei seu fã... sou meio-escravo da forma... vez em quando me permito uma fuga [rápida]... vendo escrever assim: candente, pulsante, vivo, pleno, liberto e poético [no sentido vero da palavra]... dá uma inveja boa... :D
ResponderExcluirQue alegria receber um comentário tão gentil de alguém que tem um trato tão íntimo com as palavras. Fiquei até sem jeito, mas muito feliz. Obrigada, poeta!!!
ResponderExcluirOutro beijo